quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eu vou viver antes que eu morra.

Feliz, boas noticias, uma rolha que está tampando os buracos desgastados pelo frio da cidade, nas esquinas eu irei tomar uma cerveja, gelada como o clima do tempo, vou jogar conversas fora, papo furado ou remendado, lançá-las pela grade de proteção dos bares, tão forte, que irão atravessar a avenida, movimentada por carros e carroças. Sorrisos que vão de orelha a orelha, ultrapassando todos os limites destinados e recriados, risadas maléficas e escandalosas, preciso de um abraço, e, preciso mais ainda abraçar, com toda aquela força que eu te prometi. Um copo de champanhe ou de sopa instantânea, tanto faz, com tanto que meus amores estejam ao meu lado, meus queridos amados, engrenagens e puzzles de uma criatura problemática.

Somos jovens e temos que correr o mais rápido possível, sem medo de atravessar a rua, sem olhar para os lados, afobados, metendo os pés pelas mãos, precisamos de ânimo e coragem, correr de boca fechada para não engolirmos nenhum inseto.



É, eu vou viver antes que eu morra.

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