quinta-feira, 30 de junho de 2011

La-Carte

Hoje eu vejo pelo que passei, vejo e analiso o
quanto já estive sozinho, e o quanto sentei
na calçada e pensei em sumir com o
vento, feito pipa
cortada.
Hoje estamos roendo o osso, mas veja bem... 
antes roer o osso e esperar pelo bife 
suculento do que comer o pão 
que o diabo amassou, 
aquele pão que já 
conhecemos o 
cheiro de 
longe.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eu vou viver antes que eu morra.

Feliz, boas noticias, uma rolha que está tampando os buracos desgastados pelo frio da cidade, nas esquinas eu irei tomar uma cerveja, gelada como o clima do tempo, vou jogar conversas fora, papo furado ou remendado, lançá-las pela grade de proteção dos bares, tão forte, que irão atravessar a avenida, movimentada por carros e carroças. Sorrisos que vão de orelha a orelha, ultrapassando todos os limites destinados e recriados, risadas maléficas e escandalosas, preciso de um abraço, e, preciso mais ainda abraçar, com toda aquela força que eu te prometi. Um copo de champanhe ou de sopa instantânea, tanto faz, com tanto que meus amores estejam ao meu lado, meus queridos amados, engrenagens e puzzles de uma criatura problemática.

Somos jovens e temos que correr o mais rápido possível, sem medo de atravessar a rua, sem olhar para os lados, afobados, metendo os pés pelas mãos, precisamos de ânimo e coragem, correr de boca fechada para não engolirmos nenhum inseto.



É, eu vou viver antes que eu morra.

domingo, 15 de maio de 2011

Asleep

Tão distante eu estou agora que meus pensamentos mal podem me alcançar, flutuo feito pluma nesse universo azul e roxo que eu pintei com tinta a dedo. Se todas essas palavras soam feito estacas, eu julgo ser apaixonado, sendo louco apaixonado. E por toda essa paixão transbordar em meus orifícios, eu te conto segredos enquanto você dorme, e se eu não sei agir, eu tento manter as rédeas presas em meus punhos, e se eu sou chantagista, também sou um amante desesperado, e se eu procuro pelos e ovos, também amo inconscientemente, e se esse amor machucar, se virar fogo e inferno, prometo que irá te estucar, por fim também serás fiel e eterno.

Eu sempre espero o impossível das pessoas.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mão do Tempo



Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento
E sepultar a saudade na noite do esquecimento
Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente
Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente.

O Céu sabe o quanto estou deprimido agora.

Ao ato de escrever, o meu coração já perdeu toda a sua essência, pois eu escrevo com o estômago, com os intestinos grossos, escrevo diante de toda uma nação que foi ejaculada para o vazio, escrevo com o ventre inexistente que ser perdeu no parto prematuro, escrevo para embriões solitários e raivosos, escrevo com botões de espuma e cordões umbilicais, escrevo para aqueles que escorregaram em uma casca de banana e perceberão o quanto são vulneráveis, escrevo com plumas e ossos, escrevo para cegos lerem, surdos escutarem e mudos darem gritos de benção, escrevo com o mijo quente que são da minha consciência, escrevo com varetas e membros circuncisados, escrevo para ser amaldiçoado por todas as crenças do homem, e também escrevo para ser louvado pelas crenças dos esquecidos, escrevo usando dentes de velhas ranzinzas e rabos de cavalos, alazões e pangarés, escrevo com o muco da imaginação, escrevo para adorar, e escrevo para praguejar, escrevo aos dias de chuva, e as noites de rancor. Por estar vivo, eu vou escrevendo por escrever, mas as minhas palavras só irão poder tocar os céu o dia em que eu perecer.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Eufemismo


 Eu me perdi na minha mente no momento em que eu decidi não pensar em mais nada, e por isso eu me venho arrastejando sobre arbustos e cacos de vidro. O chão sempre esteve tão próximo de mim que se um dia eu caisse, sutil seria a queda, e por ser sutil, eu sangraria e cantaria versos decorados. Isso me proporciona uma sensação de segurança e conforto, e ao mesmo tempo me sinto desesperado, esse desespero todo faz com que eu bloqueie o pensamento para poder me indentificar na atmosfera indecisa que crio enquanto tomo banho ou como alguma porcaria qualquer. Todos esses gritos e esse eufemismo não passa de flores secas, que se secaram no chão do meu passado, hoje eu piso e danço sobre elas, e esqueço o quanto elas foram belas e agradavéis um dia.

Qualquer coisa que se sinta. (Ou algo parecido)


A fuga por uma liberdade que me prende a tal enfermidade sem cura,
me debato em silêncio, vejo as pessoas, felizes, subindo e descendo a rua,
com seus sorrisos forçados e seus copos de bebida pela metade,
sinto o hálito gelado do sereno, aonde os cães ladrão em santidade.
Eu imploro por uma mordida, pois sentirei dor, e saberei que estou vivo,
e o meu coração apesar de mudo, ainda bate, aos soluços e gemidos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sobreviver é diferente de viver.

Enquanto o sangue esfria, eu vou morrendo aos poucos.

Já senti a sensação de morte várias vezes, esses dias mesmo, senti umas três ou quatro vezes. Viver nem sempre é estar lúcido, andando pelas avenidas vendo os carros passar, ou ver dois pedestres brigando em um cruzamento, enquando a esposa de um deles chora e grita.

Sobreviver não é a mesma coisa que viver.

domingo, 24 de abril de 2011

Em uma metafora comparativa, associo meu corpo como minha vida, e minha alma como minhas lembranças.
O dia em que minha vida chegar ao fim, meu corpo será comido por vermes e imundices, e por fim, minha alma será eterna.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quando se é subestimado sem ter o direito de auto-defesa é claramente evidente os vestígios de revolta que ficam coagulado em sua caixa craniana que mais parece um cofre, na qual nem você sabe a codificação. Sentado em junção de duas paredes olhando para o teto, aonde os ratos correm e fazem barulho, complica e anula qualquer possibilidade de dormir, olhos mais pesados que bigornas que caem em um personagem qualquer, igual aqueles desenhos animados que você assistia pelas manhãs de sábado. Em um momento de revolta você muda algum pequeno detalhe fútil, mas logo muda de idéia quando o dia clareia, quando o sol bate na janela do seu quarto, entre panelas e um tanque com roupas mijadas.Em um desentendimento rotineiro, em meio a ares raivoso e lágrimas, sem querer percebi que sofro de um sério problema, percebi que o que parecia ser um simples costume nocivo e ilícito estava se agravando com o passar do tempo, e das paranóias que se acumulava dentro de mim, uma grande bola de neve desenfreada e sem destino. Hoje eu percebi que o único motivo que me privava de uma relação satisfatória era eu mesmo, percebi que no final daquele grande túnel escuro cheio de insegurança e frustração que eu venho percorrendo a algum tempo tem um espelho, aonde eu me vejo fazendo as mesmas coisas, cometendo os mesmos erros e ouvindo as mesmas palavras. Cavei a minha própria sepultura, aonde eu sepulto os dias serenos e limpos que eu já vivi, agora eu mendigo atenção e afeto, tento sobreviver em meio a esse caos psicológico que eu criei, aonde eu afeto a mim e a todos que estão sentados em volta dessa mesa redonda que eu chamo de vida.
E as idéias vem sugindo aos poucos nas noites que passo em claro, ouvindo o barulho dos carros e os latidos dos cachorros. A claridade que eu avistei em uma das noites de insônia era apenas a luz que vinha do banheiro, refletindo nitidamente as lajotas trincadas e as infiltrações, as vezes tenho a impressão de que o teto está caindo, as vezes até sinto o pó sobre meus ombros, pedregulhos e sapos caindo em mim. Quando deito naquele quarto, olho para o lado, e vejo que nada é familiar, talvez a unica familiaridade que eu tenha comigo são fotos deterioradas, com alguns sorrisos e rostos felizes. Nem ao menos respirar eu posso, porque o cheiro me embrulha o estômago, tenho vontade de vomitar o que não comi, e novamente tento dormir, em meio a roncos e barulhos, mas antes eu levanto, descalço, pisando em restos de comida, abro a porta sanfonada do banheiro e tento mostrar ao máximo os dentes no espelho antes de escova-los.
E do pouco que ainda tenho comigo, me tire o resto que há de sobrar, se infiltre dentro de mim, e com as suas mãos geladas feito noites de setembro, arranque o que eu chamo de orgulho. E sabe aquele amor incomum que eu te prometi, aquele que você jogou em meu rosto no momento em que as lagrimas caiam em puro reboque? Tenha consciência que ele há de aumentar, e as consequências há de cair sobre você, grudando em seu peito que dói tanto... e por falar em grudar, eu sei que não nascemos grudados.

E ao meu ato que te reprende, não tente entender... as vezes eu sou monstro sem saber.

quarta-feira, 13 de abril de 2011


Ainda chove, e é quase noite.


A chuva escamosa,
que cai entre lajotas e ladrilhos,
balançando a folha de uma árvore qualquer.

O cheiro de asfalto molhado,
a cor cinzenta de um dia chuvosa
que se clareia em meio a lâmpadas e faróis.

Os postes já estão acessos,
os carros com os seus faróis ligados,
ainda chove, e é quase noite.
Uma tarde bonita, perdida entre dias cinzentos, nessa semana calada.
Na avenida se ouve carros e pessoas, mendigando um espaço na calçada
Nem sempre estamos de bom humor, nem sempre somos caridosos
e nem sempre sorrimos.

-Moço, tem como você me pagar um pão com mortadela?
-Não, e vai pro inferno.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Gosto é Gosto

Gosto de quase tudo que vem de você, 
gosto do que você gosta, 
gosto de quem você gosta, 
e talvez,
finjo gostar sem saber.
E desse jeito eu vou gostando, 
mesmo sem querer. 

19:33

Insatisfação, por não conseguir ter dormido
Percorro um caminho, estreito e comprido
Nas esquinas, quase tudo esta esquecido.

Hoje em dia, quem precisa de um cupido?
Se o coração apenas bomba sangue e fluido
Mesmo estando doente, triste e ferido.

Ganhas um titulo, que não foi merecido
Faz sexo, mesmo sem gritos e gemidos
Me ensurda, com um beijo na ponta do ouvido






segunda-feira, 14 de março de 2011

Querer o que já se tem.

I
Andei por alguns minutos em sol cálido e escaldante, comecei a transpirar e meus poros se arrombaram feito putas fodidas, por membros ossados, em pele, carne e ossos sem arreio.

II
Há de notar tanta falta de interesse em tão pouco intervalo de tempo, quando se tem a faca e o queijo, jogue o queijo aos ratos e enfie a faca em própria carne viva, se tudo fosse tão simples, esbanjaríamos aperitivos, queijos em cubinhos, tão fácil de pegar.

III
Lançaras o queijo aos ratos, mesmo sem haver rato algum?
Apodreceras, desenvolverás bolor e cheirarás a lixo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sorriso Anêmico.




As vezes sinto latejar
fraquejando em antílope, 
ruminei por inumeras pilastes, 
na tentativa de fazer o certo, 
o viável. 

Eu caia como molares, 
e doia como sisos, 
tambem amarfanhava feito presas 
e caninos. 

Muito dente pra pouca boca, 
já ouve dias em que cabia um cigarro, 
cigarrilhos, 
charutos, 
e cigarrinhos de chocolate.





sexta-feira, 4 de março de 2011

Meu mundo que nunca foi tão grande, diminuiu, hoje é menor ainda. Meu Mundo que sempre teve um grande peso em minhas costas, hoje mal posso senti-lo sobre os meus ombros. Minha Vida que sempre deixou historias para mim contar com o passar do tempo, hoje mal lembro quantos anos tenho. Sempre tive muitos amigos, que ficavam ao meu redor, ouvindo minhas teorias fálidas e minhas palavras de desespero, hoje ele sumiram, só me restou um. Antes eu era feliz, ria com qualquer coisa, sorria e cantava, hoje só uma coisa me faz feliz, e só consigo cantar uma unica canção.

Hoje meu mundo pesa menos que 50 kilos, mede aproximadamente 1,55. Hoje eu só tenho uma amiga, uma companheira que é a unica pessoa que tem a capacidade de me tirar sorrisos e risadas, e a unica canção que eu consigo cantar é "Please Let Me Get What I Want."

Meu Mundo que era tão grande, hoje se resume em uma unica pessoa.

quinta-feira, 3 de março de 2011


Guarulhos é uma cidade cinza, 
triste e melancólica, 
coagulada em meio a São Paulo, 
despercebidamente atraente,
por olhos míopes e ramelentos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quando me dei conta, tinha cochilado naquela mesa de bar, que na verdade não era um bar, era uma soveteria, tinha um velho tocando alguma coisa parecida com Creedence, ou Johnny Rivers, você sabe, coisa de gente velha mesmo, pedi pra ele tocar Bob Dylan, ele não sabia, então, resolvi cochilar mais um pouco, mas antes pedi uma dose de conhaque. Aquele dia eu estava mais triste que o normal, até o dono do bar percebeu minha melancolia, acho que a camiseta que eu estava usando ajudou bastante, Unknown Pleasures, Disorder, He's Lost Control, eu tava fora de controle naquela noite, não conseguia conter minha vontade de não ter vontades, nem animo pra beber eu tinha, alias, nem animo e nem dinheiro, tinha mergulhado dentro de mim e me afogado em lembranças, naquela noite eu sabia que iria só sair, e nada mais, sabia o que ia acontecer, eu ia ficar bebado, e fingir uns 2 ou 3 sorrisos, e depois ia embora, e ter dificuldades para dormir, ia girar, rodopiar, e virar algumas cambalhotas, ia sentir enjoo, e enfiar o dedo na garganta, ia enfiar dois dedos na garganta, ia desistir, ia tropicar em sono, ia sonhar e ia me arrepender...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Castelo-Azul (Paródia a Cabaré-Verde)



I
Fui em um castelo hoje, não vi nenhum princesa e nenhum rei, vi rachaduras e musgo, concreto e um velho, só entra quem for limpo, sem vicios e sem diversão você poderá ser um hospede, a 200 metros do castelo nada de saliva.

II
To ouvindo crianças rindo, posso sentir o cheiro do muco de suas fossas nasais, nariz, seus narizinhos pequenos do tamanho de morangos maduros, o cachorro correu até a porta, ta curioso, ta assustado, está fedendo, repgnante, cru, deixou ela sozinha, ela ta jogada no chão em um tapete maculado, menos azul do que nunca, lazurd!

III
Ele voltou, andando devagar, igual a agua suja, em esgoto esquecido, lixeira esquecida, esquecido, assim como você deixou a irmãzinha esquecida na porta do banheiro, no tapete maculado, sem saliva a 200 metros do castelo...



Comi pão com pregos enferrujados hoje de manhã, 
talvez a digestão seja feita até o quinto dia util, 
cagarei pregos e sujarei a privada com sangue e escremento, 
e irei me arrepender ate o ultimo prego sair intacto!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

2 dedos...

Iludido em uma mesa de bar, quando todos sorriem para você, aqueles sorrisos que deformam os músculos faciais, só demonstrando o quando são falsos, esbanjando a ausência de sinceridade, aqueles sorrisos são alcoólicos, nada mais nada menos que dentes disputando com a gengiva o espaço limitado da boca.

Amizades temporárias, que só irão durar enquanto o copo ainda estiver cheio.  

Cloridrato de Felicidade 25mg

Ganhar seu amor foi lindo, uma experiência única, mas alem disso, ganhei uma coisa a mais, ganhei a felicidade instantânea, que começa a fazer efeito diário no meu corpo, é uma felicidade única, que chega a fazer bem pra saúde, me faz querer viver só pelo fato de saber que você também esta viva. A muito tempo eu não sinto meu coração, não sinto ele bater, ele não esta mais em mim, eu te dei ele de presente a algum tempo, embrulhado em um saquinho plástico amarrado com uma fita de cetim, e um cartão que dizia “cuide bem dele, ele já não serve mais pra mim..”

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Existem horas da vida em que você olha para trás e sente vergonha de si próprio. Sente tanta vergonha, que em vez de inflar o seu égo, sua vontade é de fura-lo com um alfinete, como se fosse um balão de festa de aniversário, então se ouvirá um estouro, BOOM!


Ai é só recolher os vestígios espalhado pelo chão da cozinha.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fora do aquario.

Aquilo que foi dito,
Que foi prometido
Nunca foi esquecido

O que foi falando
Naquele recado
Que não foi amassado

Quando chorou
Ninguém ligou
E você continuo

Agora você ama
Ninguém reclama
És um peixe sem escama

Cera de ouvido (ou 3 cigarros para relaxar)

Depois de tanto tempo, o medo se tornou um anestésico, não sinto nada no tronco, as costelas estão se contraindo, deformando a minha estrutura óssea. As vezes sinto algo viscoso saindo pelo meus tímpanos, já cansei de limpar, deixo escorrer pela camisa, o odor já não fede tanto quanto antes, a podridão já se tornou de casa, entra sem bater na maioria dos dias, ou simplesmente arromba, sem nenhum mandato sensato. Falando em bom senso, a vontade de fumar nunca passa, fumaria 3 cigarros ao mesmo tempo, e não me incomodaria se as cinzas me queimasse, sentir dor é sempre um bom sinal quando se esta vivendo nessas circunstanciais.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Apagando com a Mão-do-Tempo

Dias escuros voltaram, e mais uma estrela fugiu ao romper da aurora. O que vai acontecer quando você notar que o gosto salgado das suas lágrimas sumiram? E descobrir que dessa vez chorar não vai ser a escapatória de tanta dor no peito? O coração vai bater desordenadamente, sangramentos nasais vão se tornar frequente, teorias vão falhar novamente na mesa do bar, e a unica coisa que vai te animar vai ser a metade da garrafa cheia com cerveja quente, nessa altura, o teor alcoólico vai aos poucos perdendo a sua importância. A sua válvula de escape esta enferrujada, incapacitada de se abrir, arrombamentos diários vão ser colocado em pratica novamente. Vai lembrança, estou implorando pela sua ida, tente dessa vez não deixar vestígios como antes, e assim, mais uma tristeza, sepultada no meu coração.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sinto a liberdade de estar preso
O bem estar da ânsia de vomito

O conforto de estar de joelhos
A felicidade de estar cabisbaixo

A curiosidade de não dar a mínima
O animo do bocejo forçado

E a ansiedade que te faz desenhar inúmeros círculos em uma folha de papel qualquer...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Vai comer agora ou é pra viagem ?

Quem nunca saboreou o peculiar prato da solidão?
Aquele que se come frio, com fósforos e estupim.
Que fica meses no estômago, e faz uma péssima digestão.
Acompanhado com pólvora e gelo num copo com gim.